Chamo-me Helena Pimentel. Sou natural de Vinhais, uma vila no distrito de Bragança. Devido à distância não poderia deslocar-me todos os dias para a faculdade de automóvel, como actualmente faço. Então em Setembro de 2008 iniciei uma nova jornada. Aquiri a responsabilidade de gerir uma casa. Confesso que no início não foi uma tarefa fácil. Tudo aqui era novo... Todos os cantos da cidade, as pessoas, o ar, tudo. No entanto, as amizades foram surgindo. E pouco a pouco, via-me sempre rodeada de gente, se não era pelas festas, jantares de grupo, era porque se tratava de altura de testes e exames e a azafama começava para estudar. Foi o primeiro ano de faculdade. O senso comum diz que é o melhor e o pior. Melhor pela diversão, pior pelos resultados da feculdade. Bem quanto ao meu, posso dizer que foi inesquecível.

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Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.


Ricardo Reis



"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra." Bob Marley



segunda-feira, 31 de maio de 2010

TRABALHO DE MEIO DO SEMESTRE


UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
Centro Regional do Porto
Faculdade de Economia e Gestão





Trabalho Meio Semestre
Macroeconomia




a) A relação de oferta agregada (AS), capta os efeitos do produto sobre o nível dos preços. É deduzida do equilíbrio no mercado de trabalho. Para perceber como se comporta a AS, é plausível efectuar uma breve síntese do mercado de trabalho. Este mercado funciona perante vários pressupostos: maior produção requer maior emprego, este por sua vez leva ao menor desemprego, desemprego menor pressiona os salários. Salários mais altos elevam os custos de produção, forçando a empresas a subir preços. Preços mais altos levam os trabalhadores a reivindicar salários mais altos, repetindo-se este ciclo. A AS é deduzida pelas expressões:
W=Pe(u;z)
P=(1+ μ)W
Em que W representa os salários, Pe os preços esperados, a taxa de desemprego é representada por u e z é a variável abragente, P dá-nos o nível dos preços e μ é o markup.
A equação que fornece o nível de preços em função do nível de preços esperados é dado por:
P=(1+ μ)Pe(u;z).
Retomando ao mercado de rabalho, verifica-se que a relação entre o desemprego, o emprego e produto é dado por: u=1-(Y/L), em que L é a força de trabalho.
Assim, a relação de oferta agregada é dada por:
P=Pe(1+ μ)F(1-(Y/L),z)
Observam-se dois pressupostos da equação: um nível de preços esperados mais altos, leva a um nível de preços proporcinalmente mais elevados e qualquer aumento do produto, leva a um aumento do nível de preços, daí a curva AS ser ascendente. Passa pelo ponto A, onde Y=Yn e P=Pe. A representação abaixo é a curto prazo.


No entanto, no médio prazo o produto observado pode ser maior que o seu nível natural(Yn). Ao traçar a figura 1 reconhecemos que P=Pe, mas ao longo do tempo Pe pode alterar-se, que conduzirá a que as expectativas em relação aos salários também se alterem. Para examinar a evolução do produto vamos considerar que Pt é o nível de preços no ano base, Pt+1 no ano seguinte e Pt-1 no ano anterior. Assim, consideramos que Pet=Pt-1.Com o decorrer do tempo Y>Yn, a AS passa pelo ponto B, onde Yn é igual a Pt-1, levando os fixadores de salário a basear as suas expectativas do nível de preço futuro em um nível de preço mais alto, deslocando da a AS para cima(esquerda).
Agora passemos para o ano t+1 onde a curva do oferta agregada passa pelo ponto no qual, o produto é igual ao seu nível natural e o nível de preços também é igual ao esperado. Isto implica que passe pelo ponto B´. Como Pt é superior a Pt-1, a AS descola-se para cima. O ajuste termina quando Y=Yn e P=Pe. Os fixadores de salário não tem mais motivo para mudar suas expectativas.
Em suma, no médio prazo, o produto retorna a seu nível natural.


b) Como aumenta o um bem de produção, aumenta o markup. Este provoca um deslocamento para baixo da recta de fixação de preços de P para P`, quanto maior o markup, mais baixo o salário real decorrente da fixação de preços. O equilíbrio move-se de A para A`. O salário real baixa e a taxa de desemprego sobe. Assim, há uma diminuição do nível natural de emprego. Se presumirmos a relação entre produto e emprego, sendo este último fixo, então a queda natural de emprego leva uma queda idêntica no nível natural de produto. Em síntese, o aumento da electricidade conduz a uma queda do nível natural do produto.

Apreciação do trabalho:

Sem dúvida o trabalho que me deu literalmente trabalho. Foi no qual despendi mais tempo e me apliquei mais. No entanto, não custou. Parece uma antítese, o trabalho que foi mais moroso, foi um dos que me deu mais gosto fazer. Na gíria diz-se que quem corre por gosto não cansa, e foi o que se passou comigo. Uma abordagem possível a este trabalho era o tema Macroeconomia, uma das minhas cadeiras preferidas, daí este agrado ao efectuar o trabalho de meio do semestre. Sem dúvida que aprendi com o trabalho, acho que pela primeira vez descobri que o livro de Blanchard que já possuía na minha estante à um ano, era bastante útil para a disciplina.

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