Chamo-me Helena Pimentel. Sou natural de Vinhais, uma vila no distrito de Bragança. Devido à distância não poderia deslocar-me todos os dias para a faculdade de automóvel, como actualmente faço. Então em Setembro de 2008 iniciei uma nova jornada. Aquiri a responsabilidade de gerir uma casa. Confesso que no início não foi uma tarefa fácil. Tudo aqui era novo... Todos os cantos da cidade, as pessoas, o ar, tudo. No entanto, as amizades foram surgindo. E pouco a pouco, via-me sempre rodeada de gente, se não era pelas festas, jantares de grupo, era porque se tratava de altura de testes e exames e a azafama começava para estudar. Foi o primeiro ano de faculdade. O senso comum diz que é o melhor e o pior. Melhor pela diversão, pior pelos resultados da feculdade. Bem quanto ao meu, posso dizer que foi inesquecível.

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Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.


Ricardo Reis



"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra." Bob Marley



terça-feira, 1 de junho de 2010

Sobre mim

Chamo-me Helena Pimentel, sou natural de Vinhais, tenho 20 anos. Estudo na Faculdade Católica Portuguesa, no curso de Economia. Se o título que decidi colocar foi "sobre mim", então é pertinente falar um pouco de mim. Isto era bem mais fácil se eu já tivesse pensado no texto à mais tempo, mas não o fiz e agora estou para aqui a pensar sem saber o que dizer de mim. Será que sou assim tão simples que não há nada de novo para dizer sobre mim? Bem vamos voltar ao início. Chamo-me (...) Economia. Tive uma infância feliz, se calhar com algum excesso de mimo. Quando era pequena adorava ser a líder, tinha que ser tudo como eu queria, às horas que eu queria, sem restrições. Com o tempo fui amadurecendo, (a falar como se tivesse 40 anos e como se esta característica não se mantivesse), sempre fui muito aplicadinha na escola. Adorava a época de Setembro, os livros novos, os cadernos, estojos, tudo, aliás uma das minhas grandes paixões são canetas, não precisam de ter grande valor material, bastava serem diferentes, normalmente as de propaganda médica primam pela originalidade, e houve um médico na clínica da minha irmã que sofreu isso na pele, sempre que me dirigia ao consultório dele, fazia um sorriso maroto e ele já sabia, que tinha que me dar uma caneta, com muitas cores e diferente. Bem já estou a divagar. ía no meu ensino básico, houve professores que não gostei muito, achava-os "carrancudos", nunca sorriam e eu não era propriamente a aluna preferida deles, apesar de ter tido sempre boas notas, irritava-os quando falava, escrevia bilhetes e interrompia as aulas constantemente, adorava falar, tinha sempre algo para dizer. Entrei então na adolescência, nunca tive grandes problemas. Não tive acne, não sofria de builling, sempre me dei bem com toda a gente, se bem que o meu grupo sempre foram rapazes. As raparigas adoravam fofocar, arranjar intriguisses entre elas e eu sempre fui mais pacifica. Eles eram e são bem mais simples. Talvez se tivesse que eleger o meu pior ano do ensino secundário fosse o 11ºano. Sofri na pele difamação, não por mim mas pela minha família. Ía todos os dias para casa chorar, não foi fácil, mas o que passou, passou. Uma pessoa que me marcou no secundário foi sem dúvida o meu professor de 10º ano de Filosofia. Aquela cadeira que toda a gente apelida de "seca", para mim tornou-se um desafio, ía sempre alegre para as aulas, tinha prazer em ter filosofia. Naquele ano, acabei a disciplina com 20 e foi sem dúvida o minha maior alegria no secundário, uma vez que as minhas disciplinas de eleição nunca foram as letras. O 12º também não foi fácil, tive professores exigentes, mas estudei, e consegui acabar com boas notas. Entretanto no Verão de 2008 foi passado numa imensa ansiedade, saber para onde entraria. Soube então que o meu futuro passaria pela Universidade Católica Portuguesa. Quanto ao meu primeiro ano já o sintetizei num dos meus textos de apresentação, esqueci-me apenas de descrever um pequeno grande pormenor, conheci uma pessoa fantástica, o Carlos Barbosa. E hoje dia 01/06/2010, cá me encontro eu, sentada a escrever este texto. Talvez passaria bem mais tempo a escrever e a contar as minhas aventuras e desventuras, mas ainda tenho mais posts para colocar. Afinal não sou assim tão simples. Ah ía-me esquecendo fui escuteira.
Helena Pimentel

1 comentário:

  1. onde te fui eu encontrar..so faltava dizeres qual a razao de ires pa Catolica..;)
    bjos

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